sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Controlar o estresse é fundamental para quem tem doenças como psoríase e diabetes tipo 1


O problema do estresse é que ele compromete o equilíbrio do organismo como um todo, dificultando que os mecanismos fisiológicos que controlam o sistema imune trabalhem

Quando o assunto é doença autoimune, aquela que é provocada pelo ataque do sistema imunológico contra proteínas, DNA, vasos, pele e outros componentes do próprio organismo, há tantas interrogações sobre por que isso acontece que qualquer certeza é agarrada com unhas e dentes por médicos e pacientes. Uma delas é de que o estresse, em quem tem a predisposição genética, pode desencadear ou agravar os sintomas de várias doenças autoimunes, como psoríase, diabetes tipo 1 e artrite reumatoide.

“O problema do estresse é que ele compromete o equilíbrio do organismo como um todo, dificultando que os mecanismos fisiológicos que controlam o sistema imune trabalhem, e isso dá brecha a que a doença se manifeste”, explica o clínico geral e doutor em imunologia Eduardo Finger, diretor de pesquisa do SalomãoZoppi Diagnósticos, em São Paulo.

A jornalista Vanessa Pirolo, 31 anos, de São Paulo, sabe bem do que o médico está falando. “Tenho diabetes tipo 1 desde os 18 anos de idade e sempre que fico estressada minha glicemia aumenta, o que exige que eu injete uma dose maior de insulina para diminuir a taxa de açúcar no sangue. Para evitar que isso se repita com frequência, pratico atividade física, que ajuda bastante a controlar o estresse”, conta ela, que caminha na esteira e faz musculação duas vezes por semana, além de pilates uma vez por semana.

Prova de que os fatores ambientais, caso do estresse, exercem influência sobre as doenças de autoagressão, outro nome para as autoimunes, é que uma pessoa que tem a predisposição genética para lúpus, por exemplo, pode passar a vida toda sem apresentar os sinais típicos, que são mancha avermelhada no rosto em formato de asa de borboleta, queda de cabelo, úlcera na boca, intolerância ao sol e dores nas articulações, principalmente nos cotovelos, ombros, punhos e mãos.
Reações diferentes

Já a imunologista Beatriz Tavares Costa Carvalho, professora de imunologia clínica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e membro da Asbai (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia), de São Paulo, lembra que nada é 100% em se tratando de doença autoimune.

“O sistema imunológico reage de formas diferentes. Por isso, essa mesma pessoa com lúpus não necessariamente vai apresentar os sintomas após vivenciar um assalto, que gera um estresse intenso. Pode acontecer dos sinais aparecerem um dia depois do episódio, daqui um mês ou, simplesmente, serem deflagrados por outros gatilhos, como infecções, vírus, medicamentos ou radiação ultravioleta”, esclarece a médica.

Como muito raramente essas doenças têm cura - somente controle, e o diagnóstico definitivo pode demorar três ou mais anos, os especialistas recomendam adotar medidas no dia a dia que compensem o estresse. Vale malhar regularmente, ter um hobby, seguir uma dieta equilibrada, fazer terapia ou mesmo usar medicamentos prescritos pelo médico. “Também é muito importante aprender a controlar a ansiedade, respeitar seus limites e lidar com os momentos difíceis, pois estarão sempre presentes”, completa Eduardo Finger.

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