terça-feira, 31 de março de 2015

Para refletir...


[...]ser independente significa bem mais do que ser livre para viver como se quer: significa, basicamente, viver com valores que façam a vida ser digna de ser vivida. Não basta um estado de espírito. Não basta, como diz o samba, “vestir a camisa amarela e sair por aí". Tampouco basta sentir-se autônomo, fazendo parte do bando. É preciso algo mais. Ora, um dos valores que vêm sendo retomados pelos filósofos e que cabem como uma luva nessa questão é o da resistência. Na raiz da palavra resisterese encontra um sentido: “ficar de pé". E ficar de pé implica manter vivas, intactas dentro de si, as forças da lucidez. Essa é uma exigência que se impõe tanto em tempos de guerra quanto em tempos de paz. Sobretudo nesses últimos, quando costumamos achar que está tudo bem, que está tudo “numa boa"; quando recebemos informações de todos os lados, sem tentar, nem ao menos, analisá-las, e terminamos por engolir qualquer coisa.

    Resistir como forma de ser independente é, talvez, uma maneira de encontrar um significado no mundo. Daí que, para celebrar a independência, vale mesmo é desconstruir o mundo, desnudar suas estruturas, investigar a informação. Fazer isso sem cansaço para depois termos vontade de, novamente, desejá-lo, inventá-lo e construí-lo; de reencontrar o caminho da sensibilidade diante de uma paisagem, ao abrir um livro ou a porta de um museu. Independência, sim, para defendermos a vida, para defendermos valores para ela, para que ela tenha um sentido. Independência de pé, com lucidez e prioridades.
Clareza, sim, para não continuarmos a assistir, impotentes, ao espetáculo da própria impotência.

                   
(PRIORE, Mary Del. Histórias e conversas de mulher. São Paulo: Planeta, 2013, p. 281)

domingo, 15 de março de 2015

Nem 8 nem 80...


Flexibilidade é um tema complicado. Primeiro que existem diversos modos que podemos ser inflexíveis ou flexíveis e várias maneiras de encará-los.

Conversando com uma pessoa com os seus 17 anos, todo confuso com qual carreira profissional seguir, confirmei mais uma vez ( de dezenas) como é difícil planejar o futuro quando temos somente 17 anos. Hoje tenho 35 anos e posso afirmar: Quanto mais novos nós somos, mais achamos que sabemos de tudo e quanto mais velhos, mais temos certeza que não sabemos de nada. Ajuda dos Florais? Wild Out para os que estão com dúvida em seu caminho.

A flexibilidade em lidar com situações, em aprender com o erro sem a auto punição, vêm não só com a idade, mas com o auto conhecimento. Eu costumo dizer que devemos nos tratar como tratamos os nossos melhores amigos, nos elogiando sempre quando merecido e dando as broncas quando necessário mas sempre com uma pitada de carinho, de compreensão. Quando sinto a autocrítica muito grande e a inflexibilidade perante a vida, peço ajuda do Floral de Bach Rock Water e ao óleo essencial Manjerição e Funcho.

Outra forma de aprendizado é com a vida. Sou uma pessoa criativa e sonhadora e quando preciso de ajuda para me trazer de volta à vida real, me enraizar de volta ao planeta terra, faço um creminho com o óleo essencial Vetiver e tomos as gotinhas milagrosas do Floral de Bach Clematis.


Assim como necessitamos de flexibilidade em nossas emoções. O ser humano é um ser complexo, ninguém (ou quase) é inteiramente bonzinho ou o diabo em forma de gente. Existem sim as psicoses, mas isto já é outro assunto. Por mais bonzinho que você tente ser, uma hora você irá estourar, perder a compostura... e quer saber? Está tudo bem...pratique o auto conhecimento, saiba quais são suas limitações e tente superá-las e se em um dia, ou em determinadas situações você não agir como de costume, se perdoe, peça perdão... está tudo bem.