Contaminantes ambientais
Foram medidos os teores de chumbo, cobre, zinco, cádmio e substâncias organocloradas usadas no passado como pesticidas, entre elas o policloreto de bifenila.
Cortisol
Um teste padronizado que inclui tarefas como falar em público e fazer cálculos matemáticos mentalmente foi usado para induzir a situação de estresse agudo.
Em seguida, foram aplicados testes para avaliar a memória de curto e de longo prazo, a atenção e a fluência verbal dos voluntários.
As diferenças mais significativas foram percebidas nos idosos com níveis mais altos de chumbo, cobre e organoclorados.
Contaminação por metais
O grupo com teores de chumbo acima da mediana, que foi de 2 microgramas por decilitro (µg/dl), apresentou secreção de cortisol basal 1,3 vez maior que os demais. O desempenho nos testes de fluência verbal, por outro lado, foi 1,3 vez menor.
"Nesse caso, o limite considerado seguro para a saúde humana, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, é de 10 µg/dl. O valor está sendo revisto e já caiu para 5 µg/dl em crianças. Mas estudos têm mostrado que mesmo doses menores podem causar prejuízo", disse Juliana Talarico, da USP.
Voluntários com níveis de cobre acima de 116 µg/dl apresentaram secreção de cortisol ao estresse agudo 1,9 vez menor que a do outro grupo e desempenho 1,3 vez menor nos testes de memória.
No caso das substâncias organocloradas, quanto maior foi a concentração no sangue, menor foi a secreção de cortisol basal e pior o desempenho da memória.
"Nossos resultados apontam uma associação estatisticamente significativa, mas não foi uma associação forte. Isso sugere que há outras variáveis influenciando", avaliou Juliana.
Dica:
Sempre começo um tratamento com uma desintoxicação, inclusive de metais pesados. Apesar de muitos clientes reclamarem de ter que ficar alguns dias sem comer alguns alimentos, o resultado é maravilhoso.
Leia mais no post sobre desintoxicação
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