Aproveito as férias de janeiro para colocar ordem nas minhas pendências e
fazer cursos de atualização.
Uma destas pendencias, que já venho adiando ha muito
tempo, é uma tese que finalmente está saindo neste janeiro. Escolher o tema não
foi nada fácil, pois queria alguma coisa que me envolvesse e tivesse a ver com
o que faço em consultório.
Depois de muito pensar, decidi por Esquizofrenia.
Primeiro porque é um assunto interessante e atinge muitas pessoas no Brasil e
ainda assim é pouco divulgado, e segundo pois, além de já ter tratado pessoas
com esquizofrenia, atualmente estou com 2 pessoas da mesma família em
consultório.
O tratamento com as
terapias naturais, como em qualquer outro caso, é complementar ao tratamento
com o psiquiatra e o psicólogo e auxilia a pessoa a restabelecer o
equilíbrio emocional e mental
A minha proposta nesta matéria é falar sobre o
assunto, provocar uma discussão, sem me ater a especificidades da doença.
Entendendo a doença: Esquizofrenia
A esquizofrenia é uma doença onde a pessoa perde o
contato com a realidade. Há muito sofrimento para a pessoa e sua família, pois
o contato pessoal e social fica restrito e abalado pela apatia e distorção da
realidade do paciente.
Existem muitas teorias sobre as suas causas, porém
nada confirmado. O que sabemos é que a origem tem fundo genético e fatores
ambientais.
A pessoa que sofre de esquizofrenia pode:
- falar incoerentemente ou deixar de falar;
- ter respostas emocionais inadequadas;
-humor neutro, ausência de respostas emocionais ou
períodos longos de exaltação ou depressão;
- ideias de perseguição e grandeza;
- delírios, alucinações;
- distúrbios cognitivos e afetivos;
- criar uma realidade paralela
Muitas pessoas conhecem a doença por seus surtos de
delírio e alucinações, porém nem todos os pacientes com esta doença desenvolvem
estes sintomas.
Os médicos distinguem os sintomas em 2: positivos e
negativos
Os sintomas positivos estão relacionados
diretamente ao surto psicótico, já os sintomas negativos estão mais
relacionados à fase crônica da esquizofrenia. Embora possam ocorrer na fase
aguda, eles se estendem por mais tempo e predominam em longo prazo.
Eles são negativos, pois tiram dos pacientes
atribuições normais que eles tinham antes da crise. O primeiro é o humor, a
nossa capacidade de reconhecer os estímulos positivos, alegres, estimulantes e
confortáveis da vida e diferenciá-los entre os tristes, desconfortáveis e
desestimulantes. O humor fica restrito, a pessoa tende a olhar sempre para os
lados negativos, tristes, pessimistas das situações. Com o humor comprometido,
o afeto também é restringido, se concentrando nas expressões negativas da
afetividade, como a tristeza, o aborrecimento, a hostilidade e a agressividade.
Há a diminuição da energia, os interesses começam a diminuir e, em situações
mais graves, passa a ter somente a vontade inerte, sempre voltado ao lado
sombrio, perdendo o interesse pela sociabilidade, pelo trabalho e motivações
para atividades de lazer e sociais, perde as energias pragmáticas e as
vontades.
Ajuda das Terapias Naturais
Lembro mais uma vez que a pessoa com esquizofrenia
deve ser tratada por um médico psiquiatra e estar medicada segundo a indicação
do mesmo, além de ter acompanhamento psicólogo.
As terapias naturais vem como complemento ao
tratamento, a ajuda extra, complementar ao tratamento convencional.
Florais de Bach
Sobre os delírios e alucinações, gosto muito de
trabalhar com os Florais de Bach, por eles serem energias sutis, ajudam o
cliente a entrar em contato com o seu íntimo e diferenciar o imaginário do
real. O floral selecionado varia de pessoa para pessoa, mas nomeio alguns, como
o Clematis para ajudar no retorno ao
tempo presente, Impatiens para o
estado de impaciência e agitação.
O Star of Bethlehem é importante para a
angustia e desespero causado nas crises, trazendo um pouco mais de alívio. O Olive auxilia aquelas pessoas que se
sentem exauridas e sem forças, além de ajudar nos momentos de tristeza e apatia,
além do Sweet Chestnut em casos mais graves.
Aromaterapia
Obs: Os óleos essenciais possuem grau de toxidade,
ou seja, podem ser tóxicos se utilizados indiscriminadamente e sem orientação
profissional, possuindo contra indicações. Não utilize óleos essenciais sem o
devido aconselhamento de um terapeuta ou profissional especializado
Em minhas experiências clínicas, o óleo essencial
de Alecrim (Rosmarinus officinalis)
funciona perfeitamente nos casos de confusão mental e até ajuda na ajuda ao
tratamento depressivo. Misture com óleo vegetal e passe nos pulsos pela manhã.
Outro óleo que utilizo bastante nestes casos é o
óleo essencial de Rosa (Rosa damascena), aliviando a tensão, a depressão
e a insônia.
Saúde Quantica – Ortomolecular
Neste caso o Calmallis, da linha
Fisioquantic, cai como uma luta nos momentos de agitação e períodos de crise
aguda. Ele tranquiliza a pessoa, sem sedar.
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