domingo, 13 de outubro de 2013

Medicina Integrativa


A Medicina Integrativa é a utilização de métodos convencionais da medicina juntamente com tratamentos complementares, como a aromaterapia, os florais de Bach, a acupuntura, a fitoterapia, a PNL, entre outros.

O ganho nesta união é a inclusão do lado emocional e psíquico no tratamento, além do enfoque na prevenção e equilíbrio da pessoa. Aliado a este lado chamado terapêutico, a modernidade e eficiência da medicina atual.

Mundo afora, esta nova modalidade é frequente em hospitais públicos e particulares. Nos Estados Unidos, o próprio governo estimula a pesquisa e a adesão a essas práticas com o Centro Nacional para Medicina Complementar e Alternativa (NCCAM- sigla em inglês), cujo orçamento supera US$ 120 milhões.  Assim como nos Estados Unidos, a Inglaterra também utiliza este conceito em hospitais e centros médicos, assim como a inclusão de matérias específicas em faculdades renomadas do país.

Enquanto nos EUA 42% dos hospitais oferecem terapias complementares, segundo levantamento do Instituto Samueli de 2010, e de ser muito comum a utilização de aromaterapia em salas de trabalho de parto, para acalmar e amenizar a dor, ou mesmo para a esterilização do ambiente, assim como a acupuntura em estados de dor aguda, ou florais de Bach em tensões nervosas e problemas psiquiátricos, aqui no Brasil ainda estamos caminhando para chegar a estes números.

Algumas destas terapias naturais ou complementares, já estão disponíveis em postos de saúde pelo Sistema Único de Saúde, O SUS. A maior representatividade está no mundialmente respeitado Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde técnicas já são oferecidas a seus pacientes e uma nova visão já foi implementada.

Segue trecho da revista Galileu de fevereiro de 2013 sobre o assunto:
“Aos poucos, a medicina integrativa ganha evidências científicas e vence a resistência de profissionais mais ortodoxos. “Ela propõe um resgate das práticas mais antigas sem negar os avanços da medicina convencional”, define o médico Paulo de Tarso Lima, coordenador do Grupo de Medicina Integrativa do Hospital Israelita Albert Einstein. Esse modelo tem raízes na concepção milenar de saúde dos orientais. “Entendemos que o processo de cura não depende de um procedimento, mas da reação do organismo. As terapias são ferramentas para que se restabeleça o equilíbrio e o paciente se recupere”, explica Lima. Daí porque se prefere o termo “integrativo” a “alternativo”: a proposta não é trocar um tratamento por outro, mas analisar qual deles ou que combinação teria melhor resultado, sem perder de vista a necessidade de oferecer conforto num momento penoso. “Se pensarmos em alguém com câncer, não podemos tratar apenas o tumor. É preciso considerar outras demandas desse paciente, como questões emocionais, espirituais e familiares. Nesse contexto, terapias complementares ajudam a minimizar a dor, a ansiedade ou depressão e até efeitos colaterais dos tratamentos convencionais”, diz Plínio Cutait, responsável pelo serviço de cuidados integrativos do Hospital Sírio-Libanês, que lança mão de reiki, acupuntura, meditação e outras técnicas.”

Editora Globo
retirado Revista Galileu, p. 42, ed 259, fevereiro 2013.
Ilustrações: Samuel Rodrigues (Clique para ampliar)


A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) também mantém estudos sobre as terapias complementares e a saúde física e emocional, com resultados promissores.

A individualidade do paciente ou cliente, no caso dos terapeutas, é importante nesta nova visão da saúde e a integração é essencial para um resultado completo e significativo.



Referencias e sites de interesse:





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