A
Medicina Integrativa é a utilização de métodos convencionais da medicina
juntamente com tratamentos complementares, como a aromaterapia, os florais de
Bach, a acupuntura, a fitoterapia, a PNL, entre outros.
O
ganho nesta união é a inclusão do lado emocional e psíquico no tratamento, além
do enfoque na prevenção e equilíbrio da pessoa. Aliado a este lado chamado terapêutico,
a modernidade e eficiência da medicina atual.
Mundo
afora, esta nova modalidade é frequente em hospitais públicos e particulares.
Nos Estados Unidos, o próprio governo estimula a pesquisa e a adesão a essas
práticas com o Centro Nacional para Medicina Complementar e Alternativa (NCCAM-
sigla em inglês), cujo orçamento supera US$ 120 milhões. Assim como nos Estados Unidos, a Inglaterra
também utiliza este conceito em hospitais e centros médicos, assim como a
inclusão de matérias específicas em faculdades renomadas do país.
Enquanto
nos EUA 42% dos hospitais oferecem terapias complementares, segundo
levantamento do Instituto Samueli de 2010, e de ser muito comum a utilização de
aromaterapia em salas de trabalho de parto, para acalmar e amenizar a dor, ou
mesmo para a esterilização do ambiente, assim como a acupuntura em estados de
dor aguda, ou florais de Bach em tensões nervosas e problemas psiquiátricos,
aqui no Brasil ainda estamos caminhando para chegar a estes números.
Algumas
destas terapias naturais ou complementares, já estão disponíveis em postos de
saúde pelo Sistema Único de Saúde, O SUS. A maior representatividade está no
mundialmente respeitado Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde
técnicas já são oferecidas a seus pacientes e uma nova visão já foi
implementada.
Segue
trecho da revista Galileu de fevereiro de 2013 sobre o assunto:
“Aos poucos, a medicina integrativa ganha
evidências científicas e vence a resistência de profissionais mais ortodoxos.
“Ela propõe um resgate das práticas mais antigas sem negar os avanços da medicina
convencional”, define o médico Paulo de Tarso Lima, coordenador do Grupo de
Medicina Integrativa do Hospital Israelita Albert Einstein. Esse modelo tem
raízes na concepção milenar de saúde dos orientais. “Entendemos que o processo
de cura não depende de um procedimento, mas da reação do organismo. As terapias
são ferramentas para que se restabeleça o equilíbrio e o paciente se recupere”,
explica Lima. Daí porque se prefere o termo “integrativo” a “alternativo”: a
proposta não é trocar um tratamento por outro, mas analisar qual deles ou que
combinação teria melhor resultado, sem perder de vista a necessidade de
oferecer conforto num momento penoso. “Se pensarmos em alguém com câncer, não
podemos tratar apenas o tumor. É preciso considerar outras demandas desse
paciente, como questões emocionais, espirituais e familiares. Nesse contexto,
terapias complementares ajudam a minimizar a dor, a ansiedade ou depressão e
até efeitos colaterais dos tratamentos convencionais”, diz Plínio Cutait,
responsável pelo serviço de cuidados integrativos do Hospital Sírio-Libanês,
que lança mão de reiki, acupuntura, meditação e outras técnicas.”
retirado Revista Galileu, p. 42, ed 259, fevereiro 2013. |
Ilustrações: Samuel Rodrigues (Clique para ampliar)
A
Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) também mantém estudos sobre as
terapias complementares e a saúde física e emocional, com resultados
promissores.
A
individualidade do paciente ou cliente, no caso dos terapeutas, é importante
nesta nova visão da saúde e a integração é essencial para um resultado completo
e significativo.
Referencias e sites de interesse:
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