Já teve aquela sensação de que conhece uma pessoa há anos, minutos
depois de conhecê-la?
Eu acredito em energias semelhantes que se reconhecem e se
reconfortam, entrando em uma mesma sintonia. Mais que isto,
acredito que energias semelhantes se atraem. Conhece aquele velho ditado em
que se diz “diga-me com quem andas que te direi quem és”? (Será??) Na dúvida, cuidado caso não esteja satisfeito com
os seus “pares” na vida.
Porém, a boa nova é que energia se renova, muda, basta se cuidar.
Filosofia a parte, trago um estudo cientifico em que mostra que o
nosso cérebro sente empatia por nossos entes queridos (amigos, família,...)
a ponto de confundir como parte de nós mesmos.
“E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...” (Pablo Neruda)
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...” (Pablo Neruda)
Texto retirado de : http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=voce-eu-somos-um&id=9203
Usando neuroimagens, cientistas
descobriram que nosso cérebro usa os mesmos "canais" quando pensamos
em nós mesmos e quando pensamos em pessoas que nos são caras, como cônjuges,
companheiros e amigos.
"Com a familiaridade, outras pessoas
se tornam parte de nós mesmos," diz James Coan da Universidade da
Virgínia.
"Nosso self inclui as pessoas de quem nos sentimos
próximos. Em outras palavras, a nossa autoidentidade
é amplamente baseada em quem conhecemos e com quem simpatizamos,"
completou.
Você e eu somos um
Coan e seus colegas submeteram
voluntários a exames de ressonância magnética de seus cérebros durante
experimentos nos quais havia a ameaça de receber choques elétricos leves - os
choques podiam ser dirigidos ao próprio voluntário, a um amigo ou a um
estranho.
Como esperado, quando o risco de choque é
para si mesmo, as regiões do cérebro responsáveis pela resposta à ameaça - a
ínsula anterior, putâmen e giro supramarginal - tornaram-se ativas.
Quando a ameaça de choque era feita a um
estranho, essas regiões do cérebro apresentaram pouca atividade.
Contudo, quando a ameaça de choque é
feita a um amigo, a empatia entra em
ação: a atividade cerebral dos participantes mostrou-se essencialmente idêntica
à atividade apresentada quando a ameaça era a eles próprios.
"A correlação entre o self e o amigo foi incrivelmente
semelhante," disse Coan. "Os resultados mostram a notável capacidade
do cérebro de modelar o self aos outros; que as pessoas próximas de
nós tornam-se uma parte de nós mesmos; e que isto não é apenas metáfora ou
poesia, é algo muito real.
"Literalmente, estamos sob ameaça
quando um amigo está sob ameaça. Mas não é assim quando um estranho está sob ameaça,"
concluiu o pesquisador.
Para sentir a dor dos estranhos, parece
então que a empatia não é suficiente, talvez devendo entrar em ação um
sentimento mais poderoso: a compaixão
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