quarta-feira, 2 de outubro de 2013

E lembre-se: EU sou VOCÊ


Já teve aquela sensação de que conhece uma pessoa há anos, minutos depois de conhecê-la?

Eu acredito em energias semelhantes que se reconhecem e se reconfortam, entrando em uma mesma sintonia. Mais que isto, acredito que energias semelhantes se atraem. Conhece aquele velho ditado em que se diz “diga-me com quem andas que te direi quem és”? (Será??) Na dúvida, cuidado caso não esteja satisfeito com os seus “pares” na vida.  

Porém, a boa nova é que energia se renova, muda, basta se cuidar.

Filosofia a parte, trago um estudo cientifico em que mostra que o nosso cérebro sente empatia por nossos entes queridos (amigos, família,...) a ponto de confundir como parte de nós mesmos.

“E desde então, sou porque tu és
 E desde então és
 sou e somos...
 E por amor
 Serei... Serás...Seremos...”
(Pablo Neruda)



Usando neuroimagens, cientistas descobriram que nosso cérebro usa os mesmos "canais" quando pensamos em nós mesmos e quando pensamos em pessoas que nos são caras, como cônjuges, companheiros e amigos.
"Com a familiaridade, outras pessoas se tornam parte de nós mesmos," diz James Coan da Universidade da Virgínia.
"Nosso self inclui as pessoas de quem nos sentimos próximos. Em outras palavras, a nossa autoidentidade é amplamente baseada em quem conhecemos e com quem simpatizamos," completou.
Você e eu somos um
Coan e seus colegas submeteram voluntários a exames de ressonância magnética de seus cérebros durante experimentos nos quais havia a ameaça de receber choques elétricos leves - os choques podiam ser dirigidos ao próprio voluntário, a um amigo ou a um estranho.
Como esperado, quando o risco de choque é para si mesmo, as regiões do cérebro responsáveis pela resposta à ameaça - a ínsula anterior, putâmen e giro supramarginal - tornaram-se ativas.
Quando a ameaça de choque era feita a um estranho, essas regiões do cérebro apresentaram pouca atividade.
Contudo, quando a ameaça de choque é feita a um amigo, a empatia entra em ação: a atividade cerebral dos participantes mostrou-se essencialmente idêntica à atividade apresentada quando a ameaça era a eles próprios.
"A correlação entre o self e o amigo foi incrivelmente semelhante," disse Coan. "Os resultados mostram a notável capacidade do cérebro de modelar o self aos outros; que as pessoas próximas de nós tornam-se uma parte de nós mesmos; e que isto não é apenas metáfora ou poesia, é algo muito real.
"Literalmente, estamos sob ameaça quando um amigo está sob ameaça. Mas não é assim quando um estranho está sob ameaça," concluiu o pesquisador.
Para sentir a dor dos estranhos, parece então que a empatia não é suficiente, talvez devendo entrar em ação um sentimento mais poderoso: a compaixão


Nenhum comentário:

Postar um comentário